O texto traz informações sobre a China, um dos países mais desenvolvidos do mundo, e mostra que o Brasil poderia seguir seu exemplo.
A cultura de alguns países que lideram o ranking do Pisa – o teste de qualidade educacional mais relevante da atualidade em todo o mundo – é muito diferente da brasileira. No ranking mundial que mede a qualidade da educação em 40 países, o Brasil está em penúltimo lugar. Os sete primeiros colocados no Pisa são asiáticos.
De acordo com a diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino, Acedriana Vicente Vogel, a China pode ser usada como exemplo. “Eles conseguem ser felizes na escola, além de estudar. Se não bastasse, veem sentido no estudo para a melhoria do seu país: querem aprender para, uma vez aprendido, fazer melhor”, afirma. E isso é algo que a China está sabendo colocar em prática muito bem: aprender com os demais para, depois, assumir a liderança. Os chineses olharam para fora, aprenderam, e hoje estão fazendo melhor muitas coisas. A China não se constrange por copiar para melhorar o que deu certo fora de suas fronteiras.
O espírito cívico na China também merece destaque. Percebe-se no povo, de forma muito acentuada, uma sensação de pertencimento ao seu país, uma vontade de ajudar a mudar e melhorar a sua pátria. Visto pelo mundo – inclusive no Brasil – que os estudantes que vão para outros países nem sempre voltam ao término dos estudos. A maior parte dos estudantes chineses vão, aprendem, e voltam, para converter esse aprendizado em favor do seu país. “Se nós queremos aprender algo com a China, devemos começar por aí: desenvolver um gosto pelo Brasil que faça sentir gosto pelas soluções dos principais desafios do país que habilitam a retomada do crescimento sustentável e da dignidade do seu povo”, finaliza Acedriana.
Fonte: Terra | www.terra.com.br
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