Livro ‘Deuses para Clarice ‘ filosofa por meio de uma narrativa marcada por diálogos
via Revista Educação
A exemplo de diversos clássicos desse campo, é um livro de diálogos. Neste caso, entre o autor e sua filha. O ponto de partida se dá durante um almoço de família. Clarice diz que não está conseguindo acompanhar as aulas de filosofia na escola, e o pai se oferece então para ajudá-la. Depois, colegas da filha também participam da troca de ideias.
Como o título sugere, as conversas são recheadas por referências a deuses. Uma referência à “desordem” do mundo contemporâneo, por exemplo, conduz ao deus Caos, que inspirou todo um grupo de divindades. Elas viviam no “céu”, cuja ideia original não corresponde ao nosso entendimento da palavra – e então, ao explorar esse tópico, o livro tangencia temas religiosos.
“Do dueto entre pai e filha, nascem histórias ao gosto de hoje, divertidas”, escreve o jornalista Mario Vitor Santos no prefácio. “Contornam o anedótico. Incorporam as futilidades. Nenhuma curiosidade é omitida, muito menos censurada. O sabor geral tem o entusiasmo das primeiras histórias.”
Fonte: Revista Educação | http://www.revistaeducacao.com.br
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