via Undime
Estão abertas até o dia 7 de maio as inscrições para o III Prêmio Ibero-americano de Educação em Direitos Humanos Óscar Arnulfo Romero. O Prêmio é uma iniciativa da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e da Fundação SM que pretende reconhecer trabalhos de instituições de ensino e organizações da sociedade civil (OSC) que promovam programas pedagógicos de direito à educação, à convivência na escola, à paz, às liberdades, à inclusão e aos direitos humanos.
O Brasil é protagonista do Prêmio. A OEI no Brasil criou a etapa nacional em 2008, com a parceria da Fundação SM e o apoio do Governo Federal. Sete anos depois (2015), a Secretaria Geral da OEI expandiu o prêmio para toda a Ibero-América. Atualmente cerca de 20 países realizam suas etapas nacionais e os vencedores locais concorrem na fase internacional.
Além do Brasil, a edição ibero-americana deste ano alcança escolas e organizações sociais da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, Portugal, República Dominicana e Uruguai.
As candidaturas são por instituição, que poderá se inscrever em apenas uma categoria, com um único projeto:
• categoria A – instituições de ensino (escolas)
• categoria B – organizações da sociedade civil e de promoção de educação informal
Para a etapa brasileira serão escolhidas duas experiências vencedoras, uma em cada categoria.
O júri é formado por técnicos da OEI e da Fundação SM, além de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e especialistas na área de educação em direitos humanos.
A fase internacional do prêmio deve ocorrer até setembro, quando serão escolhidos dois finalistas em nível ibero-americano em ambas as categorias. Os premiados receberão U$ 5 mil (cinco mil dólares) para investir nas iniciativas apresentadas no concurso. A entrega do prêmio está prevista para ocorrer no último trimestre do ano.
O prêmio
Óscar Arnulfo Romero, Monsenhor Romero, foi um sacerdote de El Salvador, quarto arcebispo da metrópole e um firme defensor dos direitos humanos. Foi assassinado no dia 24 de março de 1980 durante a celebração de uma missa. O fato é visto como um dos motivos que desencadeou a guerra civil no país que durou 12 anos e deixou para trás cerca de 100 mil mortos. Em 14 de outubro, o Papa Francisco canonizou-o, fazendo dele o primeiro santo de El Salvador. A sua figura dá o nome a este prêmio.
A etapa internacional da 2ª Edição do prêmio, ocorrida em 2017, contou com mais de 300 projetos de 19 países ibero-americanos. Os vencedores na categoria A (escolas) foram dois centros escolares da Bolívia e da Colômbia. Na categoria B (instituições sociais) a premiação ficou com o projeto de uma organização do Peru com foco em ecotecnologia e adolescentes e o Museu da Imagem e da Palavra de El Salvador.
O Brasil
Em 2015, o país venceu o Prêmio Internacional de Educação em Direitos Humanos com a experiência do projeto “Mulheres Inspiradoras”, coordenado pela professora Gina Vieira. O objetivo principal do projeto era estimular o interesse dos alunos pela leitura e escrita por meio da análise das obras escritas por mulheres. Os temas abordados tratavam desde redução das desigualdades entre homes e mulheres àqueles contrários a manifestações de preconceito e qualquer forma de discriminação.
Inscrições:
• prazos de admissão de trabalhos: até 7 de maio
• propostas deverão ser enviadas para o e-mail: brasil@premioddhhoscararnulfo.org
Atenção: a proposta inclui o envio dos documentos Anexos I e o Anexo II preenchidos, bem como a cláusula de proteção de dados. Esses documentos estão acessíveis em: como participar
Fonte: Undime, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação | https://undime.org.br
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