Quebra de estereótipos e valorização da cultura tradicional marcam o jogo Árida, que contextualiza a região e povo da Caatinga
O game de origem baiana, Árida, surge na contramão das temáticas da indústria de games, uma vez que a brincadeira narra a história da jovem negra Cícera, que vive na Bahia do século XIX.
A paisagem do sertão nordestino, a Guerra de Canudos e as características da personagem central tornam o jogo eletrônico uma atividade educadora, que quebra estereótipo e traz a representatividade da força feminina.
Em síntese, Cícera é o ponto de partida para se conhecer o cotidiano sertanejo, marcado pela luta contra a seca, consequentemente, pela sobrevivência, junto à bela paisagem da Caatinga.
A arte baiana está presente no jogo por meio da música, cordel e até mesmo do grafite. Ao mesmo tempo, o game recebeu apoio de historiadores e especialistas da Uneb (Universidade do Estado da Nahia) e está há cerca de dois anos em processo de construção. O primeiro episódio deverá ser lançado no primeiro trimestre de 2019 para computadores.
Fonte: Revista Educação | http://www.revistaeducacao.com.br
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