As escolas são fundamentais na conscientização da prevenção ao suicídio
A chegada do setembro amarelo aumentou as discussões sobre a prevenção ao suicídio. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio pode ser evitado e cabe as nações implemente políticas eficientes. Além disso, a sociedade também deve estar bem informada sobre o que fazer para auxiliar uma pessoa que demonstra comportamento ou tendência suicida.
Nesse sentido, a escola também desempenha um papel importante na prevenção ao suicídio. Isso porque é comum que os alunos demonstrem sinais de sofrimento no ambiente escolar. Por isso é fundamental orientar os educadores sobre o que fazer diante dessas situações.
Papel da escola na prevenção ao suicídio
Importante ressaltar que a escola não pode atuar sozinha. A sociedade como um todo, incluindo as famílias, possuem um papel importante quando o assunto é a saúde mental das crianças e adolescentes. Entretanto, as instituições podem adotar campanhas, propor discussão sobre o assunto e oferecer informações que ajudem os alunos na identificação dos seus estados emocionais. Outro fator importante é que a escola também deve possuir um programa de pósvenção, para situações de suicídio na instituição ou tentativas sérias.
Iniciar com a qualificação dos educadores já é um passo que faz a diferença. Os professores poderão identificar sinais em um aluno e avisar a direção e familiares imediatamente. A escola não deve ignorar esses sinais, pois eles são pedidos de ajuda e são fundamentais para prevenir o suicídio.
Algumas instituições possuem programas de acompanhamento com psicólogos, realizam palestras e também disponibilizam contatos de instituições que podem auxiliar. É necessário ter um conjunto de ações preventivas para criar um espaço no quanto os estudantes podem se sentir seguros para falar sobre os seus sentimentos e aprender a lidar com as suas emoções.
Fonte: E+B Educação | Gabriele Silva